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sábado, 31 de julho de 2010

PRIMEIRO CLEMENTE continuação cap XVII

CAPÍTULO XVII PRIMEIRA CARTA DE SÃO CLEMENTE AOS CORÍNTIOS - (primeira parte)






1 Tornemo-nos imitadores daqueles que em peles de carneiros e ovelhas percorriam a terra, anunciando a chegada de Cristo: pensemos em Elias e Eliseu, também em Ezequiel, nos profetas e, além destes, naqueles que receberam testemunho favorável.

2 Abraão recebeu magnífico testemunho, sendo proclamado 'amigo de Deus'. Mesmo assim, contemplando a glória de Deus, confessou em sua humildade: "Eu, por mim, sou terra e cinza".

3 Também sobre Jó se escreveu desta forma: "Jó, porém, era justo e irrepreensível; verdadeiro, temente a Deus e afastado de todo o mal".

4 Apesar disso, ele próprio se acusa, dizendo: "Ninguém é isento de impureza, mesmo que sua vida se resumisse a um só dia".

5 Moisés foi chamado de 'fiel servidor em toda a casa de Deus' e através de seu ministério, Deus castigou o Egito com pragas e sofrimentos. Contudo, mesmo sendo tão magnificamente exaltado, não se excedeu em palavras grandiloquentes, mas, ao revelar-lhe o oráculo da sarça, falou apenas: "Quem sou eu para me enviares? Tenho a voz fraca e dificuldade para falar".

6 E novamente assim fala: "Não passo de vapor que sai da panela quente".

CAPÍTULO XVIII

1 O que dizer de Davi e seu testemunho? A ele, Deus falou: "Descobri um homem segundo o meu coração: Davi, filho de Jessé. Em eterna misericórdia eu o ungi".

2 Mas também ele falou para Deus: "Tende piedade de mim, ó Deus, segundo a tua grande piedade e, segundo a tua grande misericórdia, apaga o meu pecado.

3 Lava-me sempre mais de minha iniquidade e purifica-me do meu pecado, pois reconheço a minha injustiça e o meu pecado está sempre diante de mim.

4 Pequei somente contra ti e pratiquei o que é mau perante os Vossos olhos; para que estejas justificado em tuas palavras e venças, se te julgarem.

5 Eis que fui concebido na iniquidade e no pecado minha mãe me carregou em seu seio.

6 Eis que amaste a verdade e me revelaste os obscuros mistérios da tua sabedoria.

7 Hás de me aspergir com hissopo e serei purificado; hás de me lavar e tornar-me-ei mais branco do que a neve.

8 Hás de fazer-me ouvir o som da alegria e da festa e os ossos humilhados se rejubilarão.

9 Afasta o rosto de meus pecados e apaga todas as minhas iniquidades.

10 Cria um coração puro em mim, ó Deus, e forma um espírito firme em meu peito.

11 Não me afastes de tua presença e não retires de mim teu santo espírito.

12 Restitui-me a alegria da tua salvação e confirma-me com um espírito magnâmico.

13 Ensinarei teu caminho aos pecadores e os ímpios hão de converter-se para ti.

14 Livra-me de ações sanguinárias, ó Deus, Deus de minha salvação.

15 Minha língua exaltará a tua justiça. Senhor, hás de me abrir a boca e meus lábios proclamarão o teu louvor.

16 Se tivesses desejado um sacrifício, te-lo-ia oferecido, porém, não te agradas com holocaustos.

17 Para Deus, sacrifício é o espírito arrependido. Deus não desprezará um coração contrito e humilhado".

CAPÍTULO XIX

1 A humildade e a modéstia de homens tão grandes e santos foram aprovados pela sua obediência. Os que receberam as palavras Dele em temor e verdade não só nos tornaram melhores como também as gerações que nos precederam.

2 Assim, após participarmos de muitas grandes e gloriosas ações, corramos para a meta de paz que nos foi proposta desde o início. Fixemos o nosso olhar sobre o Pai e Criador de todo o mundo e agarremo-nos aos seus magníficos e excelsos dons de paz e benefícios.

3 Olhemos para Ele em espírito e consideremos com os olhos da alma sua generosa vontade. Reconheçamos o quanto é indulgente para com toda a sua criação.

CAPÍTULO XX

1 Os céus movem-se por Sua disposição e lhe submetem na paz.

2 O dia e a noite percorrem o caminho por Ele demarcado, sem jamais se impedirem mutuamente.

3 Sol, lua e demais astros giram conforme Sua determinação, em harmonia e sem desvio algum pelas órbitas prescritas a cada um deles.

4 A terra, submissa à Sua vontade, fecunda nas estações próprias e provém sustento aos homens, animais e todos os seres vivos, sem se rebelar nem se afastar da ordem por Ele desejada.

5 As profundezas insondáveis dos abismos e os subterrâneos inexplorados se mantêm conforme as Suas leis.

6 O mar imenso, encerrado dentro da bacia que o contém, não ultrapassa os limites a ele imposto mas, assim como lhe foi ordenado, o obedece.

7 Pois foi Ele quem disse: "Até aqui chegarás e tuas ondas se quebrarão em ti mesmo".

8 O oceano, intransponível aos homens, bem como os mundos atrás dele, ordenam-se pelas mesmas leis do Senhor.

9 As estações da primavera, verão, outono e inverno se sucedem umas às outras em paz.

10 A força dos ventos cumpre, por sua vez, o serviço dele sem se desfalecer; as fontes perenes, criadas para gôzo e saúde, oferecem os peitos - sem interrupção - para dar vida aos homens. Até os animais mais pequeninos fazem suas reuniões dentro da paz e harmonia.

11 O grande Criador e Senhor de tudo ordenou todas essas coisas para que existissem em paz e concórdia, já que deseja o bem de todas as criaturas, mostrando-se generoso demais em relação a nós que nos refugiamos em sua misericórdia por nosso Senhor Jesus Cristo.

12 A Ele glória e majestade pelos séculos dos séculos. Amém.

CAPÍTULO XXI

1 Amados, cuidai para que vossos benefícios tão numerosos não se transformem em condenação para nós, o que acontecerá se não formos dignos Dele e não realizarmos em concórdia o que é bom e agradável a Seus olhos,

2 pois está dito em alguma parte: "O Espírito do Senhor é uma lanterna que penetra até o fundo do coração".

3 Consideremos o quanto está próximo, de forma que nada do que pensamos, nada do que calculamos permanece-Lhe oculto.

4 Assim, é justo que não nos afastemos da Sua vontade.

5 Devemos preferir chocar homens tolos e insensatos, exaltados e cheios da arrogância de seus discursos, do que a Deus.

6 Reverenciemos o Senhor Jesus, cujo sangue foi derramado por nós. Respeitemos nossos chefes. Honremos os anciãos. Eduquemos os jovens a temerem a Deus. Guiemos nossas mulheres para o bem.

7 Que elas manifestem o desejo da pureza, a pura intenção na suavidade. Que, pelo silêncio, demonstrem a moderação de sua linguagem. Que o amor não fique dependente das inclinações, mas que seja praticado de modo santo e igual entre todos aqueles que temem a Deus.

8 Que nossos filhos participem da educação em Cristo, aprendendo o quanto pode a humildade perante Deus, o quanto o amor consegue perante Deus, o quanto o temor Dele é bom e excelso, salvando a todos os que nele vivem santamente em pura intenção.

9 É Ele que investiga nossos pensamentos e desejos. É o sopro Dele que está presente em nós e que pode ser retirado por Ele quando quiser.

CAPÍTULO XXII

1 A fé em Cristo garante todas essas coisas, pois é Ele mesmo que assim nos convida, pelo Espírito Santo: "Filhos, vinde e escutai-me: hei de ensinar-vos a temer a Deus.

2 Quem é o homem que quer vida e aprecia ver dias bons?

3 Guarda tua língua do mal e teus lábios da traição.

4 Afasta-te do mal e faze o bem.

5 Procura e persegue a paz.

6 Os olhos do Senhor estão voltados para os justos e seus ouvidos para as suas súplicas. Mas a face do Senhor se volta contra os que praticam o mal, destruindo a memória deles sobre a terra.

7 O justo clama e o Senhor o atende, livrando-o de todas as tribulações.

8 Muitos são os flagelos do pecador, já a misericórdia cerca os que esperam no Senhor.

CAPÍTULO XXIII

1 O Pai todo-poderoso e misericordioso tem entranhas para os que O temem e, assim, distribui de forma bondosa e amorosa Suas graças àqueles que se aproximam Dele com o coração simples.

2 Não hesitemos por causa disso, nem se orgulhe nossa alma por causa dos Seus dons ricos e magníficos.

3 Que nunca se aplique a nós a passagem da Escritura que diz: "Infelizes os que hesitam no coração e desconfiam na alma; aqueles que dizem: 'Tais promessas já escutamos na época de nossos pais e eis que envelhecemos e nada disso aconteceu'.

4 Ó insensatos, comparai-vos à uma árvore; reparai na videira que, primeiro perde as folhas e então brota, a seguir vêm a folha, então a flor e, depois disso, a uva verde é seguida da uva madura". Considerai como, em pouco tempo, o fruto da árvore se torna maduro.

5 É bem assim que a vontade de Deus se cumpre, em ritmo veloz e inesperado, como a própria Escritura nos atesta: "Virá logo e não tardará. Subitamente o Senhor entrará no seu santuário, o Santo a quem esperais".

CAPÍTULO XXIV

1 Amados, observemos como o Senhor não cessa de dar-nos provas de que, no futuro, a ressurreição se concretizará. Deu-nos prova dela primeiramente ressuscitando Jesus Cristo dos mortos.

2 Amados, vejamos como se dá a ressurreição a seu tempo.

3 O dia e a noite nos manifestam a ressurreição: dorme a noite, ressuscita o dia; o dia se retira, chega a noite.

4 Exemplifiquemos com os frutos da terra: como e de que modo faz-se a semeadura?

5 O semeador sai e espalha, semente por semente, pela terra lavrada, que caem secas e nuas sobre a terra e aí se desfazem; desta decomposição, a grandiosa providência do Senhor as ressuscita, de forma que, de uma, aumentam para muitas e produzem fruto.

CAPÍTULO XXV

1 Consideremos o sinal prodigioso que ocorre na região oriental, isto é, nas terras próximas da Arábia.

2 Aí existe um pássaro chamado fênix, único na espécie e que vive quinhentos anos. Quando está para morrer, ergue seu próprio sepulcro usando incenso, mirra e outras plantas aromáticas e, ao completar seu tempo, aí se introduz e morre.

3 De sua carne em decomposição nasce uma larva que se alimenta da matéria putrefata do animal morto e cria asas; quando se torna forte, levanta o sepulcro onde se encontram os restos de seu ancestral e carrega-o, voando da terra da Arábia até a cidade do Egito chamada Heliópolis.

4 E, em plena luz do dia, aos olhos de todos, transporta e depõe aqueles restos sobre o altar do sol; a seguir, retoma o vôo de volta.

5 Então os sacerdotes examinam os calendários e percebem que ele chegou ao se completarem quinhentos anos.

CAPÍTULO XXVI

1 Devemos, então, considerar grandioso e estranho o fato de o Criador operar a ressurreição de todos aqueles que lhe serviram santamente na confiança de uma boa fé, se ele ilustra até por um pássaro a grandeza de sua promessa?

2 Lê-se em alguma parte: "Hás de me ressuscitar e eu te louvarei". E: "Deitei-me e adormeci; levantei-me porque tu estás comigo".

3 E Jó adverte novamente: "Ressuscitarás minha carne que suportou todo esse sofrimento".

CAPÍTULO XXVII

1 Que nossas almas se apeguem por uma esperança assim Àquele que é fiel em Suas promessas e justo em Seus juízos.

2 Aquele que proibiu a mentira, tampouco haverá de mentir, pois nada junto a Deus é impossível, exceto a mentira.

3 Portanto, que se acenda novamente dentro de nós a fé Nele e reconheçamos que todas as coisas estão próximas Dele.

4 Com apenas uma palavra de sua grandeza, estabeleceu tudo e, com uma só palavra, pode destruir tudo.

5 Quem diria a Ele: "O que fizeste?", e quem resistiria à força do seu poder? Fará tudo quando e como quiser. Nada das coisas que ordenou haverá de passar.

6 Tudo está diante de Seus olhos, nada escapa de Sua determinação.

7 Os céus anunciam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de Suas mãos. O dia comunica a façanha ao dia, a noite transmite seu conhecimento à noite. Não há palavras nem discursos em que suas vozes não são ouvidas.

CAPÍTULO XXVIII

1 Já que vê tudo e ouve tudo, temamos a Ele e abandonemos os maus desejos das ações desonestas, para nos pouparmos por Sua piedade dos futuros juízos.

2 Para onde poderia algum de nós fugir de Sua mão forte? Qual mundo receberia alguém que desertou Dele? Pois, em algum lugar, diz a Escritura:

3 Para onde fugirei e onde me esconderei de Tua face? Se subir ao céu, lá estás. Se me retiro para as extremidades da terra, lá está a tua direita. Se me atiro nos abismos, lá está o Teu Espírito.

4 Portanto, para onde poderia alguém ir para escapar Daquele que tudo envolve?.

CAPÍTULO XXIX

1 Logo, aproximemo-nos Dele com alma santa, levantando mãos puras e imaculadas para Ele, amando nosso Pai bondoso e misericordioso, que nos admitiu como herdeiros.

2 Porque assim está escrito: "Quando o Altíssimo distribuiu a herança aos povos, na hora de disseminar os filhos de Adão, definiu territórios para os povos conforme a multidão dos anjos de Deus. Tornou-se herança do Senhor o povo de Jacó e sua partilha foi Israel".

3 E em outra parte se diz: "Eis que o Senhor toma para si um povo no meio dos povos, assim como um homem toma as primícias de sua eira, e deste povo há de proceder o Santo dos santos".

CAPÍTULO XXX .. continua

quinta-feira, 29 de julho de 2010

PRIMEIRO CLEMENTE continuação

PRIMEIRA CARTA DE SÃO CLEMENTE AOS CORÍNTIOS - (primeira parte)



CAPÍTULO IX

1 Por isso, obedeçamos sua vontade excelsa e gloriosa. Supliquemos, prostrados, pela piedade e bondade. Recorramos à sua misericórdia. Abandonemos a vaidade, a discórdia e o ciúme que conduz à morte.

2 Fixemos o olhar naqueles que serviram com perfeição a sua magnífica glória.

3 Tomemos, por exemplo, Henoc, que, encontrado justo em sua submissão, foi arrebatado e não se encontrou indício de sua morte.

4 Noé, reconhecido fiel, recebeu o encargo de anunciar o renascimento do mundo e o Senhor salvou, por ele, os seres que entraram em harmonia na sua arca.

CAPÍTULO X

1 Abraão, proclamado "o amigo", se revelou fiel em sua submissão à palavra de Deus.

2 Por obediência, ele saiu de sua terra, deixou seus parentes e a casa do pai, saindo de uma terra pequenina, parentes sem importância, uma casa modesta, para herdar as promessas de Deus. Pois é Ele quem lhe diz:

3 "Deixa tua terra, teus parentes e a casa de teu pai, para te dirigires à terra que te mostrarei. Farei de ti um povo grande. Abençoar-te-ei e engrandecerei teu nome; serás abençoado. Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. Em ti, todas as tribos da terra serão benditas".

4 Outra vez, ao se separar de Lot, falou-lhe Deus: "Levanta teus olhos e mede o espaço existente entre ti, entre o norte e o sul, leste e mar: pois toda essa terra vos darei e à tua descendência para sempre.

5 Farei tua descendência como o pó da terra: se alguém conseguir contar o pó da terra então saberá também contar a tua descendência".

6 E ainda diz: "Conduziu Deus a Abraão para fora e lhe falou: 'Levanta os olhos para o céu e conta os astros, se é que consegues contá-los. Assim será a tua descendência'. Abraão acreditou em Deus e isso lhe foi imputado como justificação".

7 Por causa da fé e da hospitalidade, foi-lhe dado um filho na velhice e, por obediência, ele o ofereceu como sacrifício a Deus sobre um dos montes que Ele lhe mostrou.

CAPÍTULO XI

1 Por causa da hospitalidade e piedade, Lot salvou-se de Sodoma, quando a terra em redor foi castigada com fogo e enxofre. Desta forma, Deus deixou claro que não abandona aqueles que esperam nele, mas que entrega os ímpios ao castigo e ao suplício.

2 Sua mulher acompanhava-o na saída, no entanto, não compartilhava sua fé e crença, transformando-se num sinal disso, a ponto de reduzir-se a mera estátua de sal até os dias de hoje, para que todos, assim, possam se inteirar que Deus pune os desconfiados e os de alma dupla para escárnio de todas as gerações.

CAPÍTULO XII

1 Por causa da fé e hospitalidade, Raabe, a prostituta, se salvou.

2 Pois quando Jesus, filho de Navé, mandou espiões para Jericó, o rei daquela nação ficou sabendo que haviam chegado homens para explorar a terra; então mandou homens para os prenderem e, após presos, matarem-nos.

3 Raabe, a hospitaleira, recebeu-os e os ocultou sob a palha do linho no andar superior.

4 Quando os emissários do rei se apresentaram e lhe falaram: "Aqui entraram os espiões que vieram reconhecer nosso território. O rei manda que os entregueis", ela respondeu-lhes: "De fato, os homens que procurais entraram em minha casa, porém já se retiraram e continuam seu caminho". E ela apontou-lhes em direção oposta.

5 Então ela falou aos espiões: "Disto sei e me convenci: o Senhor vos entregou esta terra porque o medo e pânico se apossaram de seus habitantes. Quando a conquistardes, salvai a mim e a casa de meu pai".

6 Os espiões responderam: "Será como falaste! Quando nos vires aproximar, reúnam-se todos os teus parentes sob o teto da tua morada e todos serão salvos; porém, aqueles que estiverem do lado de fora perecerão".

7 Como outro sinal, propuseram-lhe ainda que dependurasse algo vermelho na casa, tornando evidente que, pelo sangue do Senhor, viria a redenção para todos aqueles que cressem e esperassem em Deus.

8 Vede, amados: nesta mulher não houve apenas fé, mas também o dom da profecia.

CAPÍTULO XIII

1 Portanto, tornemo-nos humildes, irmãos, deixando de lado toda a ostentação, o orgulho, o excesso e a ira, e cumpramos o que está escrito. Pois assim diz o Espírito Santo: "Não se orgulhe o sábio em sua sabedoria, nem o forte em sua força, nem o rico em sua riqueza, mas aquele que se gloriar, glorie no Senhor, procurando-O e praticando o direito e a justiça". Antes de mais nada, recordemos as palavras ditas por Jesus, mestre da equidade e grandiosidade.

2 Pois foi ele que disse isto: "Sede misericordiosos para obterdes misericórdia. Perdoai para que sejais perdoados. Assim como fizerdes, assim vos será feito. Da forma como derdes, assim vos será dado. Do modo como julgardes, assim sereis julgados. Como fizerdes o bem, assim vos será feito. Com a medida que medirdes, também vos será medido em troca".

3 Com este mandamento e estes preceitos, fortaleçamo-nos, para que possamos andar humildes e submissos às suas santas palavras. Pois a sagrada palavra assim reza:

4"Para quem hei de olhar senão para o manso e pacífico e para aquele que respeita os meus oráculos?".

CAPÍTULO XIV

1 É justo e santo, irmãos, tornarmo-nos submissos a Deus do que seguirmos aqueles que se deixam guiar pela arrogância e orgulho, aos promotores do ciúme.

2 Estaremos nos expondo não a um prejuízo qualquer, mas a um grande perigo, se nos entregarmos aos caprichos dos homens, que buscam a discórdia e a revolta para nos separar da boa conduta.

3 Sejamos bondosos uns para com os outros, seguindo a misericórdia e doçura do nosso Criador.

4 Pois assim está escrito: "Os mansos habitarão a terra, os inocentes serão deixados sobre ela enquanto os pecadores serão exterminados dela".

5 E em outro ponto: "Vi o ímpio gabar-se orgulhoso como os cedros do Líbano; passei e ele não mais existia; então procurei seu lugar e não encontrei. Guarda a inocência e observa a justiça pois se consagra a memória do homem que guarda a paz".

CAPÍTULO XV

1 Unamo-nos, pois, àqueles que mantêm a paz na santidade e não aos que defendem a paz por pura hipocrisia.

2 Pois é dito em algum lugar: "Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim".

3 E novamente: "Abençoavam com a boca, mas amaldiçoavam com o coração".

4 E novamente: "Amavam-no com os lábios, mas mentiam-lhe com a língua; o coração não era sincero para com Ele, nem se mantinham fiéis à sua aliança.

5 Por isso, tornem-se mudos os lábios ímpios que proferem maldades contra os justos". E ainda: "Que o Senhor extermine todos os lábios ímpios, a língua arrogante e todos os que dizem: 'Engrandecemos a nossa língua, em nossos lábios estão o poder! Quem é o nosso Senhor?'.

6 Por causa da miséria dos pobres e dos gemidos dos desamparados, levantar-me-ei agora - diz o Senhor - e os colocarei a salvo.

7 Julgarei seu caso com isenção". - Segunda parte..

CAPÍTULO XVI

1 Porque Cristo pertence aos humildes e não aos se elevam acima da comunidade.

2 O cetro da majestade de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, não veio com ares de arrogância e orgulho, muito embora assim pudesse ter feito, mas com humildade, como, sobre ele, o Espírito Santo anunciou. Pois disse:

3 "Senhor, quem deu crédito à nossa palavra? A quem se revelou o braço do Senhor? Nós anunciamos na presença Dele: Ele é como o escravo, como a raiz numa terra sedenta! Não possui beleza, nem brilho. Nós o vimos: não tinha beleza, nem aparência agradável. Ao invés, sua beleza era desprezível e perdia para a beleza dos homens. Um homem açoitado, trabalhado e acostumado a sofrer fraquezas; menosprezado, afastou o rosto e não contou para nada.

4 Ele carrega nossos pecados e sofre por nós. Vimos nele um homem atormentado, açoitado e humilhado.

5 Foi coberto de chagas por causa de nossos pecados; tornou-se debilitado por causa de nossos crimes; o castigo que nos educa para a paz caiu sobre ele e nós fomos curados, graças às suas chagas.

6 Todos, como ovelhas, andávamos desviados; o homem havia se desviado de sua rota.

7 O Senhor o entregou em resgate por nossos pecados e ele não abriu a boca diante dos maus tratos. Como cordeiro, foi conduzido ao matadouro e, como ovelha, na frente do tosquiador permaneceu calado, sem abrir a boca. Na humilhação foi levantada sua condenação.

8 Quem pregava sua geração já que sua vida será tirada da terra?

9 Por causa das iniquidades do meu povo, ele será levado à morte.

10 E Eu entregarei os ímpios como reféns de sua sepultura e os ricos em troca da sua morte, pois não cometeu mal algum, nem culpa foi encontrada em sua boca. Mas o Senhor quer purificá-lo de suas feridas.

11 Se oferecerdes um sacrifício por vosso pecado, vossa alma verá descêndência pela longa vida.

12 O Senhor quer arrancar o tormento de sua alma, mostrar-lhe a luz e formá-lo na consciência, justificando o justo que bem serviu a muitos; ele próprio tomará sobre si os pecados deles.

13 Por isso terá multidões como herança e distribuirá os troféus dos poderosos pelo fato de sua alma ser entregue à morte e ele ter sido contado entre os ímpios.

14 E ele próprio suportou os pecados de muitos e se entregou pelos pecados deles".

15 Ele próprio ainda diz: "Eu, porém, não sou mais que um verme, não sou homem, mas último entre os homens e escória do povo.

16 Todos os que me viram, zombaram de mim, murmuraram com os lábios e moveram a cabeça em sinal de negação. Confiou no Senhor, que o livre; se o quiser bem, que o salve".

17 Vede, amados, que exemplo nos foi dado! Se o Senhor assim se humilhou, o que faremos nós que chegamos, por Ele, ao jugo de sua graça?

CAPÍTULO XVII... continua



terça-feira, 27 de julho de 2010

PRIMEIRA CARTA DE SÃO CLEMENTE AOS CORÍNTIOS - (primeira parte)

INTRODUÇÃO

A Igreja de Deus estabelecida transitóriamente em Roma à Igreja de Deus estabelecida transitóriamente em Corinto, aos eleitos santificados na vontade de Deus, por Nosso Senhor Jesus Cristo: que a graça e a paz vos sejam dadas em plenitude da parte de Deus todo-poderoso, por Jesus Cristo.

CAPÍTULO I

1 Por causa das desgraças e calamidades que repentina e continuamente se abateram sobre nós, talvez estejamos a tratar tardiamente dos acontecimentos que se deram entre vós, meus caros, e daquele motim, não conveniente a eleitos de Deus, iniciado por algumas pessoas irrefletidas e audaciosas, de uma forma sórdida e ímpia, surgido de tal ponto de loucura, que o vosso nome, dantes estimado, acatado e celebrado por todos, fosse seriamente denigrido.

2 Ora, quem é que esteve entre vós e não elogiou vossa fé extraordinária e firme? Quem não admirou vossa piedade consciente e suave em Cristo? Quem não louvou a tradição da vossa hospitalidade generosa? Ou quem não vos felicitou por vossa doutrina perfeita e segura?

3 Fazíeis tudo sem distiguir as pessoas e andáveis dentro dos preceitos de Deus, sujeitando-vos aos vossos guias e respeitando devidamente os vossos anciãos. Aos jovens, transmitíeis conceitos prudentes e honrosos; às mulheres, recomendáveis para que cumprissem todos os seus deveres com consciência irrepreensível, de forma santa e pura, amando convenientemente seus maridos; e ainda as ensináveis a administrar a vida doméstica dentro das normas de obediência e da mais absoluta discrição.

CAPÍTULO II

1 Vós todos ainda possuíeis sentimentos de humildade, isentos de qualquer vaidade, mais dispostos a submeter-vos do que a submeter, dando com mais gosto do que esperando receber. Contentando-vos com o que Cristo vos dava como alimento e meditando sobre suas palavras, vós as guardáveis com tanto cuidado no coração mesmo enquanto tínheis sofrimentos pairando diante dos vossos olhos.

2 Assim, uma paz profunda e abençoada comunicava-se a todos, e um desejo insaciável de praticar o bem, assim como a plena efusão do Espírito Santo, eram produzidos em todos.

3 Repletos de uma santa vontade, em bom zelo, levantáveis as vossas mãos piedosamente para o Deus onipotente, suplicando-lhe sua misericórdia quando cometíeis involuntariamente alguma falta.

4 Dia e noite, travava-se entre vós uma luta em favor da total fraternidade, para conseguir, pela misericórdia e conscienciosidade, a salvação de todos os seus eleitos.

5 Autênticos e incorruptos vós éreis, não possuíeis malícia uns para com os outros.

6 Toda revolta e todo cisma vos causavam horror. Ficáveis entristecidos ao ver as faltas dos outros; o que os outros cometiam, tínheis como vossas próprias faltas.

7 Não havia por que vos arrepender de qualquer omissão de bondade, já que estáveis dispostos a toda boa ação.

8 Ornados por uma conduta virtuosa e honrosa, cumpríeis todas as vossas ações em seu temor. Os mandamentos e as justas normas do Senhor estavam escritos sobre as fibras dos vossos corações.

CAPÍTULO III

1 Plena reputação e prosperidade vos foi concedida, cumprindo-se a palavra da Escritura: "O bem amado comeu e bebeu, engordou e encheu-se de comida, e tornou-se desobediente".

2 Daí nasceram o ciúme e a inveja, a discórdia e a revolta, a perseguição e a desordem, a guerra e o cativeiro.

3 Desta forma, os desonrados levantaram-se contra os honrados, os desrespeitados contra os respeitados, os insensatos contra os sensatos, os jovens contra os anciãos.

4 Por isso, afastou-se para longe a justiça e a paz no exato momento em que cada um abandonou o temor de Deus e obscureceu o olhar em sua fé, não andando conforme o que prescreve os seus mandamentos, não se conduzindo da maneira digna de Cristo. Ao invés, cada qual anda segundo os desejos de seu coração perverso, admitindo em si um ciúme injusto e ímpio, ciúme este que gerou a morte para o mundo.

CAPÍTULO IV

1 Porque assim está escrito: "E aconteceu, após alguns dias, que Caim oferecesse a Deus um sacrifício com os frutos da terra e também, por sua vez, Abel oferecesse das primícias dos rebanhos e de suas gorduras.

2 E Deus olhou para Abel e seus dons, não reparando, porém, em Caim e seus sacrifícios.

3 Então Caim se entristeceu muito e seu rosto se abateu.

4 Então o Senhor falou a Caim: 'Por que te tornaste sombrio e por que teu rosto anda abatido? Acaso não pecaste? Ora, embora tua oferenda seja correta, tua escolha não o foi.

5 Acalma-te, pois a oferenda voltará a ti e poderás dispor dela'.

6 Então Caim falou a Abel, seu irmão: 'Vamos para a planície'. E ocorreu que, enquanto estavam na planície, Caim se levantou contra Abel, seu irmão, e o matou".

7 Vide, irmãos: foram o ciúme e a inveja que produziram o fratricídio.

8 Por causa do ciúme, nosso pai Jacó teve que fugir da presença de Esaú, seu irmão.

9 O ciúme fez com que José fosse perseguido à morte e acabasse preso.

10 Foi o ciúme que obrigou Moisés a fugir da presença do faraó, rei do Egito, na hora de ouvir um de seus compatriotas: quem é que te constituiu árbitro e juiz sobre nós? Não queres matar-me, da mesma forma como ontem mataste o egípcio?

11 Por causa do ciúme, Aarão e Maria foram expulsos do acampamento.

12 O ciúme conduziu Datã e Abirão vivos para o Mundo dos Mortos, por se revoltarem contra Moisés, servo de Deus.

13 Por ciúme, Davi não apenas obteve inveja da parte dos estrangeiros, como também foi perseguido por Saul, rei de Israel.

CAPÍTULO V

1 Agora, para colocarmos fim aos exemplos antigos, passemos aos atletas que nos tocam de perto; verifiquemos os nobres exemplos da nossa geração.

2 Por ciúme e inveja foram perseguidos e lutaram até à morte as nossas colunas mais elevadas e retas.

3 Fixemos nossos olhos sobre os valorosos apóstolos:

4 Pedro, que por ciúme injusto não suportou apenas uma ou duas, mas numerosas provas e, depois de assim render testemunho, chegou ao merecido lugar da glória.

5 Por ciúme e discórdia, Paulo ostentou o preço da paciência.

6 Sete vezes acorrentado, exilado, apedrejado, missionário no Oriente e no Ocidente, recebeu a ilustre glória por sua fé.

7 Ensinou a justiça no mundo todo e chegou até os confins do Ocidente, dando testemunho diante das autoridades. Assim, deixou o mundo e foi buscar o lugar santo, ele, que se tornou o mais ilustre exemplo da paciência.

CAPÍTULO VI

1 A esses homens de conduta santa, ajuntou-se grande multidão de eleitos que, por ciúme, suportaram muitos insultos e torturas, transformando-se no mais belo exemplo entre nós.

2 Por ciúmes, mulheres foram perseguidas, como Danaídes e Dircês, e sofreram afrontas cruéis e sacrílegas, percorrendo a segura trajetória da fé e obtendo o nobre prêmio, elas, que eram fracas de corpo.

3 Foi o ciúme que separou esposas e maridos, afrontando a palavra de nosso pai Adão: "Ela é osso dos meus ossos e carne da minha carne".

4Ciúme e intriga destruíram grandes cidades e eliminaram nações poderosas.

CAPÍTULO VII

1 Caríssimos, ao vos escrever tais coisas, não apenas vos levamos à refletir, mas também advertimos a nós mesmos, já que nos encontramos no mesmo campo de batalha, nos esperando a mesma luta.

2 Abandonemos, assim, as opiniões vazias e tolas, voltando-nos para a gloriosa e santa regra da tradição.

3 Vejamos o que é belo, agradável e aceito aos olhos daquele que nos criou.

4 Fixemos a vista no sangue de Cristo e compreendamos o quanto é precioso aos olhos do Pai pois, derramando-o por nossa salvação, ofereceu-o ao mundo inteiro pela conversão.

5 Percorramos todas as gerações e aprendamos que de geração em geração o Senhor deu possibilidade de conversão àqueles que a Ele quiseram retornar.

6Noé anunciou a conversão e os que a aceitaram se salvaram.

7 Jonas anunciou a ruína aos ninivitas; os que fizeram penitência de seus pecados, por suas súplicas, reconciliaram-se com Deus e alcançaram a salvação, ainda que fossem estranhos a Deus.

CAPÍTULO VIII

1 Sobre a conversão falaram os ministros da graça de Deus, sob inspiração do Espírito Santo.

2 Sobre a conversão também falou o próprio Senhor de tudo, ao jurar: "Tão certo como vivo - diz o Senhor - não quero a morte do pecador, mas sua conversão". E acrescentou:

3 "Convertei-vos de vosso erro, casa de Israel! Dize aos filhos do meu povo: 'ainda que os vossos pecados se amontoassem da terra até o céu, ainda que estes fossem mais vermelhos que a púrpura e mais negros que o saco, se vos voltardes para mim de todo coração e disserdes: 'Pai!', eu vos atenderei como se fosses um povo santo'".

4 Em outra parte, ainda fala: "Lavai e purificai-vos. Afastai dos meus olhos as maldades de vossas almas. Deixai vossas maldades e aprendei a praticar o bem; procurai a justiça, socorrei o oprimido, fazei justiça ao órfão, defendei a viúva, e então vinde para colocarmos as coisas em ordem - diz o Senhor. E se os vossos pecados forem como a púrpura, os tornarei brancos como a neve; se forem escarlate como a lã, os farei alvos. Se vos dispuserdes a me escutar, comereis os bens desta terra; porém, se não quiserdes me ouvir, a espada vos devorará - assim fala a boca do Senhor".

5 No desejo de levar a todos os seus amados a participarem da conversão, fortaleceu-vos por sua vontade toda-poderosa.

CAPÍTULO IX.. comtinua
                                        
É agora que as coisa vão fervilhar! Mexeu com petróleo, mexeu com guerra!


Eis aí mais um capítulo do teatro pró 3ª guerra.

Conflito com a Colômbia sobe de tom.

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ameaçou este domingo suspender o abastecimento de petróleo aos EUA, caso sofra um ataque militar por parte da Colômbia.

Está a subir de tom o conflito entre os dois países, depois de Colômbia ter acusado a Venezuela de estar a esconder rebeldes colombianos.

Chávez, um crítico do regime norte-americano, cortou as relações diplomáticas com a Colômbia esta semana, depois de o Governo de Alvaro Uribe, um aliado dos EUA, ter feito as acusações.


Fonte: http://www.provafinal.net/?p=763

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O SÁBADO DE DEUS

Ainda, sobre o sábado, está escrito no Decálogo que Deus o entregou pessoalmente a Moisés sobre o monte Sinai: "Santificai o sábado do Senhor com mãos puras e coração puro." Em outro lugar, ele diz: "Se meus filhos guardarem o sábado, então estenderei sobre eles a minha misericórdia." Ele menciona o sábado no princípio da criação: "Em seis dias, Deus fez as obras de suas mãos e as terminou no sétimo dia, e nele descansou e o santificou." Prestai atenção, filhos, sobre o que significa: "terminou no sétimo dia". Isso significa que o Senhor consumará o universo em seis mil anos, pois um dia para ele significa mil anos. Ele próprio o atesta, dizendo: "Eis que um dia do Senhor será como mil anos." Portanto, filhos, em "seis dias", que são seis mil anos, o universo será consumado. "E ele descansou no sétimo dia." Isso quer dizer que seu Filho, quando vier para pôr fim ao tempo do Iníquo, para julgar os ímpios e mudar o sol, a lua e as estrelas, então ele, de fato, repousará no sétimo dia. Por fim, ele diz: "Tu o santificarás com mãos puras e coração puro." Contudo, se alguém atualmente pudesse santificar, de coração puro, esse dia que Deus santificou, então nós nos teríamos enganado completamente. Porém, se este agora não é o caso, ele o santificará verdadeiramente no repouso, quando nós formos capazes disso, isto é, quando tivermos sido justificados e tivermos recebido o objeto da promessa, quando não houver mais iniqüidade, e o Senhor tiver renovado tudo. Então, poderemos santificá-lo, tendo sido primeiro nós mesmos santificados. Ele finalmente lhes disse: "Não suporto vossas neomênias e vossos sábados". Vede como ele diz: não são os sábados atuais que me agradam, mas aquele que eu fiz e no qual, depois de ter levado todas as coisas ao repouso, farei o início do oitavo dia, isto é, o começo de outro mundo. Eis por que celebramos como festa alegre o oitavo dia, no qual Jesus ressuscitou dos mortos e, depois de se manifestar, subiu aos céus.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Vazamento de Petróleo no Golfo - Catástrofe realizada e iminente

Isto é terrível e alarmante! Só assistindo ao relato desta especialista, para tentarmos ter uma noção sobre o futuro catastrófico destinado para uma grande região dos EUA. Com isto sabemos o que significa: Mortes! E ainda ficamos estarrecidos e inconformados, quando sabemos que os atuais e outros possíveis acontecimentos, foram todos projetados e premeditados pela Elite Illuminati assassina! É o fim dos tempos!
Veja o vídeo:

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pesquisa mostra que metade dos israelitas querem ver o templo de Salomão reconstruído em Jerusalém

Antes de lermos esta matéria, temos que saber que o grande propósito de todas as ordens maçônicas (e também os Illuminati), é a reconstrução do templo de Salomão (III Templo de Jerusalém) na qual o Anticristo se assentará para ser adorado como um "deus" (sendo que esta sempre foi a vontade do diabo!).

Segundo uma sondagem atual comissionada pelo canal de TV do Knesset (parlamento israelita) e realizada pelo Panels Institute, metade da população de Israel quer ver o santo Templo (Beit HaMikdash) reconstruído.

Esta sondagem foi feita antecipando o dia de hoje, Terça-Feira 20 de Julho, em que se comemora o Dia Nacional do Lamento, conhecido por Tisha B'Av, ou seja, o dia exacto em que os 2 Templos de Jerusalém foram destruídos, há 2.000 e 2.500 anos respectivamente.

Quarenta e nove por cento disseram querer a reconstrução do 3º Templo, enquanto 23% disseram não a querer. Os restantes não estavam certos do que queriam.

A população está também dividida praticamente a meio no que respeita a acreditar que isso vai mesmo acontecer, com uma pequena diferença - 42% para 39% - dos que acreditam que o Terceiro Templo vai mesmo ser reconstruído.

Quarenta e oito por cento acham que o estado de Israel não deve dar passos concretos nesse sentido, contra 27% que acham que deve.

O estado actual do local onde isso poderá acontecer levanta muitas questões, uma vez que é dia a dia controlado pelo muçulmanos, e estes simples resultados da sondagem popular podem já por si levantar ondas de indignação no mundo islâmico. A simples visita ao local pelo antigo primeiro ministro Ariel Sharon levantou uma autêntica guerra generalizada, com uma nova onda da Intifada, pelo que a tensão à volta do Monte do Templo irá certamente crescer, à medida que estes tempos finais se aproximam.

Segundo as profecias bíblicas do profeta Daniel, o Anticristo interromperá os sacrifícios contínuos que estarão nessa altura sendo realizados no Templo de Jerusalém, dando origem à "Grande Tribulação" de 3 anos e meio (Daniel 9:27 e 10:11), dando claramente a entender que terá de haver um templo em Jerusalém durante os dias finais desta dispensação. Muitos crêem que será o próprio Anticristo a erigir esse templo, uma vez que isso poderá fazer parte da "aliança" que ele fará "com muitos" por uma semana (7 anos), isto é: para seduzir os judeus, ele dar-lhes-á aquilo que eles tanto anseiam, especialmente os religiosos: o Templo. Para tal, e contrariamente à opinião de alguns, a mesquita do Domo da Rocha não terá de ser destruída, pois há na esplanada suficiente espaço para a edificação de um outro ou até mais edifícios.

É minha convicção que o Anticristo, possuído do espírito satânico do engano, conseguirá fazer um "pacto diabólico" com judeus e árabes, dando a uns o que eles tanto almejam e aos outros o "respeito" pelos seus lugares de culto e adoração a Alá.
É também minha convicação que estamos muito próximos desses dias. Os sinais que vemos à nossa volta não nos deixam dúvidas acerca disso. Um dos sinais que me preocupam cada vez mais é ver que no meio cristão evangélico estes temas são permanente e até propositadamente ignorados por líderes que preferem "não assustar" as ovelhas, alimentando-as de falsas expectativas, quando deveriam estar seriamente alertando e preparando o povo para os dias difíceis que se aproximam.

Mas, tal como revela o profeta Daniel, "no fim do tempo o conhecimento se multiplicará... mas os sábios entenderão".

Shalom, Israel!

sábado, 17 de julho de 2010

A historia dos livros que virarão apócrifos

A Bíblia nem sempre apresentou a mesma forma de hoje em dia; Ao longo do tempo, sucessivos concílios eliminavam ou incluiam livros; Vários textos, chamados hoje de "apócrifos", figuravam anteriormente na Bíblia.


No inicio do cristianismo os evangelhos chegaram ao número de 315 livros diferentes; No Concílio de Nicéia, todos esses livros foram banidos, exeto os 4 evangelhos presentes na Bíblia atualmente.

Muitos livros que tornaram-se apócrifos apartir do concílio de Nicéia cairam no esquecimento. Contudo, em 1947, nas cavernas de Qumran próximo ao Mar Morto, vários livros usados pelos primeiros Cristãos foram encontrados.

Em 325 dc é realizado o Concílio de Nicéia, (província de Anatólia, Turquia). Primeiro Concílio Ecumênico da Igreja. Trezentos Bispos se reúnem, convocados pelo Imperador Romano Constantino. Esse concílio estabeleceu o Novo Testamento, com exeção do apocalipse que foi declarado apócrifo, sendo incorporado ao cânon no concílio de Cartago (África), no ano 397 D.C.

O cânon do Velho Testamento só foi definitivamente estabelecido após a reforma protestante de 1517 d.c. (versão protestante), e pela contra reforma, no concílio de Trento de 1545 d.c. (versão católica)

Errar é pensar que conhecemos suficientemente qualquer área da vida

"Não creiais em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho escrito de algum sábio antigo. Não creiais em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes. Aquilo, porém, que se enquadrar na vossa razão e, depois de minucioso estudo, for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de todas as outras coisas vivas : A isso aceitai como Verdade. Por isso, pautai a vossa conduta."

( Sidarta Gautama, 500 A.C.)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Andando sobre as Águas

 

1-prólogo

Qual é o milagre que todos podem realizar? Qual é o milagre que podemos ajudar a todos realizar?

Comecemos por aquilo que podemos fazer: andar, correr, sentir o vento no rosto, o suor escorrendo pelo corpo.

Mas andar, correr, brincar na água, isso tudo sabemos, retrucariam alguns. E é exatamente por sabermos isso que as esquecemos. As coisas mais importantes da vida sempre as soubemos, mas sempre poderemos saber mais sobre elas, esse é um milagre que podemos realizar.

Foi assim que entendi os milagres, vejo o milagre em toda a obra da criação. Desses milagres nasceu outro, a fé.

Pela primeira vez me elevei à categoria de milagreiro, logo eu, que sempre andei sobre a terra.

2 - O milagre da fé

Uma das passagens mais fascinante das escrituras é aquela em que Cristo anda sobre as águas.

No mar revolto,durante a madrugada os discípulos julgando ver um fantasma andando sobre as águas, se encheram de medo, Jesus os acalma dizendo sou eu.

Pedro diz: "Se és tu mesmo, manda ir ter contigo". Jesus falou "vem", Pedro colocou os pés do lado de fora do barco e deu os primeiros passo, ao sentir o vento duvidou e começou a afundar. Clamou por socorro, e Jesus estendeu Sua mão e o socorreu.

3 - Finalidade

Essa passagem como a maioria das escrituras tem um caráter literal, didático e espiritual.

Muitos se maravilham com esse milagre, enfatizam o poder do Mestre e a pouca fé de Pedro, esquecem que Pedro acreditou no poder de Jesus o suficiente para pular fora do barco e andar sobre as águas, Pedro deu alguns passos. Quem poderia hoje realizar tal feito?


A passagem ensina que a pessoa animam-se ao conhecer o Messias, dá os primeiros passos, mas de tempos em tempos sua vida passa por tempestades, por mares revoltos então fraqueja. Sentindo o vento do mundo, desvia os olhos da fé afunda vertiginosamente, nessa hora gritam por socorro.


Na antiguidade a água representava o povo, assim, Pedro é aquele que tendo fé, sobressai do meio do povo e caminha em direção à Salvação. Mas o homem por sua natureza é incapaz de percorrer sozinho esse caminho, só com a mão de Cristo é possível obter o êxito.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

CARTA DO REI ABGARO A JESUS

Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem. ( I te. 5: 19,20,21 )


Abgaro Ukkama [V] foi rei da cidade de Edessa (Síria) entre 4 aC e 7 dC, quando foi destronado por seu irmão Mahanu IV. Diz a lenda, que, por volta do ano 32 dC, sofrendo de terrível lepra, Abgaro teria escrito uma carta a Jesus pedindo para que Ele fosse até Edessa para curá-lo. Segundo alguns relatos, Jesus mandaria, mais tarde, o apóstolo Tadeu para efetivar a cura do rei.O texto, entretando, foi composto por volta do ano IV dC e logo traduzido para outros idiomas: siríaco, grego, armênio, copta, latim, árabe e eslavo.

Abgaro Ukkama a Jesus, o Bom Médico que apareceu na terra de Jerusalem, saudações:

Escutei falar de Ti e de Tuas curas: que Tu não fazes uso de remédios nem raízes; que, por Tua palavra, abriste [os olhos] de um cego, fizeste o aleijado andar, limpaste o leproso, fizeste o surdo ouvir; que por Tua palavra tu [também] expulsaste espíritos daqueles que eram atormentados por demônios imundos; que, outra vez, Tu ressussitaste o morto [trazendo-o] para a vida.

E, conhecendo as maravilhas que Tu fazes, concluí que [das duas uma]: ou Tu desceste do céu, ou mais: Tu és o Filho de Deus e por isso fizeste todas essas coisas. Por esse motivo escrevo para Ti, e rezo para que venhas até mim, que Te adoro, e cure toda a doença que carrego, de acordo com a fé que tenho em Ti.

Também soube que os judeus murmuram contra Ti e Te perseguem; que buscam crucificar-Te e destruir-Te. Eu não possuo mais que uma pequena cidade, mas é bela e grande o suficiente para que nós dois vivamos em paz.


RESPOSTA DE JESUS AO REI ABGARO

Segundo a lenda, a carta escrita por Abgaro teria sido levada a Jesus por seu emissário, Hannan. Os relatos discordam se a resposta de Jesus teria sido passada verbalmente a Hannan ou se Ele próprio teria escrito. Seja como for, a carta resposta pertence à mesma época da redação da Carta de Abgaro, isto é, séc. IV dC. Tal como esta, a pretensa resposta de Jesus foi fartamente difundida, chegando a ser usada como escapulário por "cristãos" supersticiosos.

Feliz és tu que acreditaste em Mim não tendo Me visto, porque está escrito sobre Mim que 'aqueles que me verão não acreditarão em Mim, e aqueles que não me verão acreditarão em Mim'. Quanto ao que escreveste, que eu deveria ir até ti, devo cumprir todas as coisas para as quais fui enviado aqui; quando eu ascender outra vez para o Meu Pai que me enviou, e quando eu tiver ido ter com Ele, Eu te enviarei um dos meus discípulos, que curará todos os teus sofrimentos, e eu te darei saúde outra vez, e converterei todos os que estão contigo para a vida eterna. E tua cidade será abençoada para sempre, e os teus inimigos nunca a dominarão.

terça-feira, 13 de julho de 2010

A DOUTRINA DOS APÓSTOLOS (APÓCRIFOS)

1 Existem dois caminhos no mundo: o da vida e o da morte; o da luz e o das trevas. Neles foram estabelecidos dois anjos: o da justiça e o da iniqüidade. Porém, grande é a diferença entre esses dois caminhos. 2 Este é o caminho da vida: em primeiro lugar, deves amar ao Deus eterno que te criou; em segundo lugar, [deves amar] o teu próximo como a ti mesmo; assim, tudo o que não quiserdes que seja feito contigo, não o farás a outro. 3 A explicação destas palavras é a que segue.


CAPITULO II

1... 2 Não cometerás adultério; não matarás; não prestarás falso testemunho; não violarás a criança; não fornicarás; não praticarás a magia; não fabricarás poções; não matarás a criança mediante aborto, nem matarás o recém-nascido; não cobiçarás nada do teu próximo. 3 Não proferirás perjúrios; não falarás mal, nem recordarás das más-ações. 4 Não darás mal conselho, nem teu linguajar terá duplo sentido, pois a língua é uma armadilha para a morte. 5Tua palavra não será vã, nem enganosa. 6 Não serás ambicioso, nem avarento, nem voraz, nem adulador, nem parcial, nem de maus costumes; não admitirás que se crie uma armadilha para o teu próximo. 7 Não odiarás a qualquer homem, mas o amareis mais que a tua própria vida.

CAPITULO III

1 Filho: afasta-te do homem mal e do homem falso. 2 Não sejas irado porque a ira conduz ao homicídio, nem desejes a maldade e a paixão pois disto tudo nasce a ira. 3... 4Não sejas astrólogo, nem purificador, pois estas coisas conduzem à vã superstição; nem sequer desejes ver ou ouvir estas coisas. 5Não sejas mentiroso porque a mentira conduz ao roubo; nem amante do dinheiro, nem da vadiagem, pois de tudo isto nascem os roubos. 6 Não sejas murmurador porque isto conduz à difamação; não sejas temerário, nem penses mal, pois de tudo isto nascem as difamações. 7 Ao contrário, sê manso, porque os mansos possuirão a terra santa. 8 Sê também paciente em teu trabalho; sê bom e temeroso de todas as palavras que escutas. 9 Não te enaltecerás nem te gloriarás perante os homens, nem infundirás a soberba na tua alma; não te unirás em espírito com os orgulhosos, mas te juntarás aos justos e humildes. 10 Receberás como bem as coisas adversas que te ocorrerem, sabendo que nada ocorre sem Deus.

CAPITULO IV

1 Daquele que te ensina a palavra do Senhor Deus, te recordarás dia e noite. O respeitarás como ao Senhor, pois onde se apresentam as coisas relativas ao Senhor, ali está o Senhor. 2 Assim pois, busca o rosto dos santos, para que te entretenhas nas suas palavras. 3 Não causes divisões, mas põe paz entre os que se desentendem; julga retamente sabendo que também tu serás julgado; não derrubarás ninguém em desgraça. 4 Não terás dúvidas se será ou não verdadeiro. 5 Não sejas como aqueles que estendem a mão para receber e encolhem para dar. 6 Sim, graças às tuas mãos, tens a redenção dos pecados; não terás dúvidas ao dar, sabendo quem será o remunerador dessa recompensa. 7 Não te desviarás do necessitado, mas compartilharás todas as coisas com teus irmãos e não dirás que sãos tuas.8 Se somos co-partícipes no imortal, quanto mais devemos iniciá-lo já, a partir daqui? Eis que o Senhor quer dar a todos os Seus dons. 9 Não afastarás as tuas mãos dos teus filhos, mas desde a juventude lhes ensinarás o temor a Deus. 10 A teu servo ou a tua serva, que esperam no mesmo Senhor, não os obrigarás, com ira, que venham a temer ao Senhor e a ti, pois Ele não veio para discriminar pessoas, mas para aqueles em quem encontrou um espírito humilde. 11 Vós, servos, permanei submissos aos vossos senhores como a Deus, com pudor e temor. 12 Odiarás toda hipocrisia e não farás o que não agrada a Deus. 13 Assim, pois, guarda, filho, o que tens ouvido e não lhe acrscentes coisas contrárias, nem as reduza. 14 Não te cerques da oração cm maus propósitos. Este é o caminho da vida.

V

 1 Por outro lado, o caminho da morte é contrário àquele. Para começar, é mau e cheio de maldições: adultérios, homicídios, falsos testemunhos, fornicações, maus desejos, atos mágicos, poções malditas, roubos, vãs superstições, furtos, hipocrisias, repugnâncias, malícia, petulância, cobiça, linguajar imoral, inveja, ousadia, soberba, orgulho, vaidade. 2 Os que não temem a Deus, os que perseguem os justos, os que odeiam a verdade, os que amam a mentira, os que não conhecem a recompensa da verdade, os que não se aplicam ao bem, os que não têm um reto juízo, os que não cuidam pelo bem mas pelo mal 3- dos quais se esgota a paciência e cerca a soberba - os que perseguem aos remuneradores, os que não se compadecem do pobre, os que não se afligem com o aflito, os que não conhecem a seu Criador, os que assassinam os seus filhos, os que cometem o aborto, os que se afastam das boas obras, os que oprimem o trabalhador, os que se esquivam do conselho dos justos: Fillho, afasta-te de todos estes!

CAPITULO VI

1 E vigia para que ninguém te afaste desta doutrina; do contrário, serás considerado sem disciplina. 2... 3... 4 Se a cada, com cuidado, fizeres estas coisas, estarás próximo do Deus vivo; se não o fizeres, estarás longe da verdade. 5 Põe todas estas coisas em teu espírito e não perderás a tua esperança; ao invés, por estes santos combates, chegarás à coroa. 6 Por Jesus Cristo, o Senhor que reina e é Senhor com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A INFÂNCIA DE CRISTO SEGUNDO TOMÉ (Apócrifos)

I


Eu, Tomé Israelita, julguei necessário levar ao conhecimento de todos os irmãos descendentes dos gentios, a Infância de Nosso Senhor Jesus Cristo e tantas quantas maravilhas ele realizou, depois de nascer em nossa terra. O princípio é como segue.

II

Esse Menino Jesus, que na época tinha cinco anos, encontrava-se um dia brincando no leito de um riacho, depois de haver chovido. Represando o correnteza em pequenas poças, tornava-as instantaneamente cristalinas, dominando-as somente com sua a palavra.
Fez depois uma massa mole com barro e com ela formou uma dúzia de passarinhos. Era um Sabbath e havia outros meninos brincando com ele. Um certo homem judeu, vendo o que Jesus acabara de fazer num dia de festa, foi correndo até seu pai, José, e contou-lhe tudo:
— Olha, teu filho está no riacho e juntando um pouco de barro fez uma dúzia de passarinhos, profanando com isso o dia do Sabbath.
José foi ter ao local e, ao vê-lo, ralhou com ele dizendo:
— Por que fazes no Sabbath o que não é permitido?
Jesus, batendo palmas, dirigiu-se às figurinhas, ordenando-lhes:
— Voai!
Os passarinhos foram todos embora, gorjeando. Os judeus, ao verem isso, encheram-se de admiração e foram contar aos seus superiores o que haviam visto Jesus fazer.

III

Encontrava-se ali presente o filho de Anás, o escriba, e teve a idéia de fazer escoar as águas represadas por Jesus, usando uma planta de vime.
Ante essa atitude, Jesus indignou-se e disse:
— Malvado, ímpio e insensato. Será que as poças e as águas te estorvavam? Ficarás agora seco como uma árvore, sem que possas dar folhas, nem raiz nem frutos.
Imediatamente o rapaz tornou-se completamente seco. Os pais pegaram o infeliz, chorando a sua tenra idade, e o levaram ante José, maldizendo-o por ter um filho que fazia tais coisas.

IV

De outra feita, Ele andava em meio ao povo e um rapaz que vinha correndo esbarrou em suas costas. Irritado, Jesus disse-lhe:
— Não prosseguirás teu caminho.
Imediatamente o rapaz caiu morto. Algumas pessoas que viram o que se passara, disseram:
— De onde terá vindo esse rapaz, pois todas as suas palavras tornam-se fatos consumados?
Os pais do defunto, chegando a José, interpelaram-no, dizendo:
— Com um filho como esse, de duas uma: ou não podes viver com o povo ou tens de acostumá-lo a abençoar e não a amaldiçoar, pois causa a morte aos nossos filhos.

V

José chamou Jesus à parte e admoestou-o da seguinte maneira:
— Por que fazes tais coisas, se elas se tornam a causa de nos odiarem e perseguirem?
Jesus replicou:
— Bem sei que essas palavras não vêm de ti, mas calarei por respeito a tua pessoa. Esses outros, ao contrário, receberão seu castigo.
No mesmo instante, aqueles que havia falado mal dele ficaram cegos.
As testemunhas dessa cena encheram-se de pavor e ficaram perplexas, confessando que qualquer palavra de sua boca, fosse boa ou má, tornava-se um fato e convertia-se numa maravilha. Quando José percebeu o que Jesus havia feito, agarrou sua orelha e puxou-a fortemente.
O rapaz indignou-se e disse-lhe:
— A ti é suficiente que me vejas sem me tocares. Tu nem sabes quem sou, pois se soubesses não me magoarias. Ainda que neste instante eu esteja contigo, fui criado antes de ti.

VI

Naquela época, encontrava-se em um local próximo um certo rabino de nome Zaqueu, o qual, ouvindo Jesus falar dessa maneira com seu pai, encheu-se de admiração ao ver que, sendo menino, dizia tais coisas.
Passados alguns dias, aproximou-se de José e disse:
— Vejo que tens um filho sensato e inteligente. Confia-o a mim para que aprenda as letras. Eu, de minha parte, juntamente com elas, ensinar-lhe-ei toda espécie de sabedoria e a arte de saudar os mais velhos, de respeitá-los como superiores e pais e de amar seus semelhantes.
Disse-lhe todas as letras com grande esmero e clareza, desde Alfa até Ômega. Jesus, porém, fixou seus olhos no rabino Zaqueu e indagou-lhe:
— Como te atreves a explicar Beta aos outros, se tu mesmo ignoras a natureza do Alfa? Hipócrita! Explica primeiro a letra A, se é que sabes, e depois acreditaremos em tudo o que disseres com relação a B.
Começou a interrogar o professor sobre a primeira letra, porém este não pôde responder-lhe.
Disse então a Zaqueu, na presença de todos:
— Aprende, professor, a constituição da primeira letra e repara como tem linhas e traços médios, aqueles que vês unidos transversalmente, conjuntos, elevados, divergentes... Os traços contidos na letra A são de três sinais: homogêneos, equilibrados e proporcionados.

VII

O professor Zaqueu, quando ouviu a exposição feita pelo menino sobre tantas e tais alegorias acerca da primeira das letras, ficou desconcertado diante da resposta e da erudição que ele manifestava. Disse aos presentes:

— Pobre de mim! Não sei o que fazer, pois eu mesmo procurei a confusão ao trazer este jovem para junto de mim. Leva-o, então, irmão José! Rogo-te! Não posso suportar a severidade do seu olhar. Não consigo fazer com que seu discurso seja inteligível para mim. Este jovem não nasceu na terra. É capaz de dominar até mesmo o fogo. Talvez tenha nascido antes da criação do mundo. Não sei qual o ventre que pôde tê-lo carregado e qual seio pôde havê-lo nutrido. Ai de mim! Meu amigo, estou aturdido. Não posso seguir o vôo de sua inteligência. Enganei-me, pobre de mim! Queria muito ter um aluno e deparei-me com um mestre. Percebo perfeitamente, amigos, a minha confusão, pois, velho e tudo o mais, deixei-me vencer por uma criança. É de se ficar arrasado e morrer por causa desse jovem, pois neste momento sou incapaz de olhá-lo fixamente. Que vou respondeu quando todos me disserem que me deixei vencer por um rapazote? Que vou explicar a respeito do que ele me disse sobre as linhas da primeira letra? Não sei, amigos, porque ignoro a origem e o destino dessa criatura. Por isso te rogo, irmão José, que o leves para casa. É algo extraordinário: ou um Deus ou um anjo, ou já não sei o que dizer.

VIII

Enquanto os judeus se entretinham em dar conselhos a Zaqueu, o menino pôs-se a rir com muita vontade e disse:

— Frutificai agora vossas coisas e abri os olhos à luz os cegos de coração. Vim de cima para amaldiçoar-vos e depois charmar-vos para o alto, pois esta é a ordem daquele que me enviou por vossa causa.

Quando o menino terminou de falar, sentiram-se imediatamente curados todos aqueles que haviam caído sob a maldição. Desde então, ninguém ousava irritá-lo para que ele não os amaldiçoasse ou viessem a ficar cegos.

IX

Dias depois, encontrava-se Jesus brincando num terraço. Um dos meninos que estavam com ele caiu do alto e morreu. Os outros, ao verem isso, foram-se embora e somente Jesus ficou. Pouco depois chegaram os pais do morto e puseram a culpa nele.

Disse-lhes Jesus:

— Não, não. Eu não o empurrei.

Apesar disso, eles o maltrataram. Jesus deu um salto de cima do terraço, vindo cair junto ao cadáver. Pôs-se a gritar bem alto:
— Zenon — assim se chamava o menino, — levanta-te e responda-me: fui eu quem te empurrou?
O morto levantou-se num instante e disse:

— Não, Senhor. Tu não me jogaste, porém me ressuscitaste.

Ao ver isso, todos os presentes ficaram consternados . Os pais do menino glorificaram a Deus por aquele maravilhoso feito e adoraram a Jesus.

X

Poucos dias depois, estava um jovem cortando lenha nas redondezas e aconteceu que o machado escapou e cortou a planta do seu pé. O infeliz estava morrendo rapidamente por causa da hemorragia.

Sobreveio por isso um grande alvoroço e juntou muita gente. Também Jesus veio ter ali. Depois de abrir espaço à força por entre a multidão, chegou junto do ferido e com suas mãos apertou o pé injuriado do jovem, que num instante ficou curado.

Disse então ao rapaz:

— Levanta-te já! Continua cortando lenha e lembra-te de mim!

A multidão, quando se deu conta do que havia acontecido, adorou o Menino dizendo:

— Verdadeiramente, o Espírito de Deus habita esse rapaz.

XI

Quando tinha seis anos, sua mãe deu-lhe certa vez um cântaro para que fosse enchê-lo de água e o trouxesse para casa. No caminho, Jesus tropeçou nas pessoas e a vasilha quebrou-se. Ele, então, estendeu o manto com o qual se cobria, encheu-o de água e levou-o a sua mãe. Esta, ao ver tal maravilha, pôs-se a beijar Jesus e foi guardando em seu íntimo todos os mistérios que o via realizar.

XII

Certa vez, sendo tempo de semeadura, saiu Jesus com seu pai para semear trigo em sua propriedade. Enquanto José esparramava as sementes, o Menino Jesus teve também vontade de semear um grãozinho de trigo. Após ceifar e debulhar, sua colheita somou cem coros, equivalente a quase quarenta mil litros. Convocou em sua propriedade todos os pobres da região e repartiu com eles os grãos. José, depois, levou para si o restante.

Jesus tinha oito anos, quando operou este milagre.

XIII

Seu pai, que era carpinteiro, fazia arados e cangas. Certa vez, recebeu o encargo de fazer uma cama para certa pessoa de boa posição. Aconteceu que uma das tábuas era mais curta que a outra e por isso José não sabia como proceder.

Então o Menino Jesus disse a seu pai:

— Põe no chão ambas as tábuas e iguala-as pela metade.

Assim fez José. Jesus foi até à outra extremidade, pegou a tábua mais curta e esticou-a, deixando-a tão comprida quanto a outra.

José, seu pai, encheu-se de admiração ao ver o prodígio e cobriu o menino de abraços e beijos dizendo:

— Feliz de mim, porque Deus me deu este menino.

XIV
José, percebendo que a inteligência do menino ia amadurecendo ao mesmo tempo que a idade, quis novamente impedir que ele permanecesse analfabeto, por isso levou-o até um outro professor e colocou-o a sua disposição.

Disse o professor:

— Ensinar-te-ei, em primeiro lugar as letras gregas, depois as hebraicas.

Era evidente que o professos conhecia bem a capacidade do rapaz e sentia medo dele. Depois de escrever o alfabeto, entretinha-se com ele por um longo tempo, sem obter nenhuma resposta de seus lábios.

Finalmente disse-lhe Jesus:

— Se és mestre de verdade e conheces perfeitamente as letras, dize-me primeiro qual é o valor de Alfa e então eu te direi qual é o de Beta.

Irritado, o professor bateu-lhe na cabeça. Quando o Menino Jesus sentiu a dor, amaldiçoou-o e imediatamente o professor desmaiou e caiu de bruços no chão.

O jovem voltou para casa de José. Este encheu-se de pesar e disse a Maria que não o deixasse sair de casa, porque todos aqueles que o aborreciam vinham a morrer.

XV

Passado algum tempo, outro professor, que era amigo íntimo de José, disse-lhe:

— Leva teu filho à escola. Talvez com delicadeza eu possa ensinar-lhe as letras.

José replicou:

— Se te atreveres, irmão, leva-o contigo.

O professor o aceitou com muito receio e preocupação, porém o menino demonstrou boa vontade e progredia a olhos vistos.

Certo dia, ele entrou impetuosamente na sala de aula e encontrou um livro colocado sobre a carteira. Pegou-o e, sem parar para ler as letras que nele estavam escritas, abriu sua boca e começou a falar, levado pelo Espírito Santo, ensinando a Lei aos circunstantes que o escutavam. Uma grande multidão, que havia se juntado, ouvia-o, cheia de admiração pela maravilha da sua doutrina e pela clareza de suas colocações, considerando que era uma criança que assim lhes falava.

José, quando soube disso, encheu-se de medo e correu imediatamente até a escola, receando que também aquele professor pudesse ter sido maltratado.
Este, porém, disse-lhe:
— Saiba, irmão, que recebi este menino como se fosse um aluno comum e acontece que está sobejando graça e sabedoria. Leva-o, por favor, para tua casa!

Ao ouvir essas palavras o menino sorriu e disse:
— Agradeço a ti, por haveres falado com retidão e dado um testemunho justo. Será curado aquele que anteriormente foi castigado.

Imediatamente o outro professor sentiu-se bem. José pegou o menino e foram para casa.

XVI

Certa vez, José mandou seu filho Tiago juntar lenha e trazê-la para casa. O Menino Jesus acompanhou-o, mas aconteceu que, enquanto Tiago recolhia os gravetos, uma cobra picou-lhe a mão.

Tendo caído no cão, ficou completamente largado e estando já para morrer, quando Jesus aproximou-se e assoprou a mordida. Imediatamente desapareceu a dor, a cobra explodiu e Tiago recobrou imediatamente a saúde.

 XVII

Aconteceu depois, nas vizinhanças de José, que um menino que vivia doente veio a falecer. Sua mãe chorava inconsolavelmente. Jesus, ao tomar conhecimento da dor daquela mãe e do tumulto que se formava, acudiu rapidamente. Encontrando o menino já morto, tocou-lhe o peito e disse:

— Pequenino, falo contigo! Não morras, mas vive feliz e fica com tua mãe!
No mesmo instante, o menino abriu os olhos e sorriu. Então disse Jesus à mulher:

— Anda, pega-o, dá-lhe leite e lembra-te de mim!

Ao presenciar o acontecido, os circunstantes encheram-se de admiração e exclamaram:

— Na verdade, este menino ou é um Deus ou um anjo de Deus, pois tudo o que sai da sua boca torna-se um fato consumado.

Jesus saiu dali e pôs-se a brincar com os outros jovens.

 XVIII

Dias depois, sobreveio um grande tumulto, onde construíam uma casa. Jesus levantou-se e dirigiu-se até o local. Vendo ali um cadáver estendido no chão, tomou-lhe a mão e dirigiu-se a ele nos seguintes termos:

— Homem, falo contigo! Levanta-te e termina teu trabalho!

Ele se levantou em seguida e o adorou. A multidão que viu essa cena encheu-se de admiração e disse:

— Esse rapaz deve ter vindo do céu, pois tem livrado muitas almas da morte e ainda seguirá livrando mais durante sua vida.


 XIX

Quando contava doze anos seus pais, como de costume, foram em caravana até Jerusalém, para assistir às festas da Páscoa. Quando as festas terminaram, voltavam para casa. No instante de partir, o Menino Jesus retornou a Jerusalém, enquanto seus pais pensavam que o encontrariam na comitiva.

Depois do primeiro dia de marcha, puseram-se a buscá-lo entre os seus parentes. Não o encontrando, preocuparam-se muito e voltaram a Jerusalém para procurá-lo.

Finalmente, depois do terceiro dia, encontraram-no no templo, sentado em meio aos doutores, escutando-os e fazendo-lhes perguntas.

Todos estavam atentos a ele e admiraram-se de ver que, menino como era, deixava os anciões e mestres do povo sem palavras, averiguando os principais pontos da lei e as parábolas dos profetas.

Aproximando-se, Maria, sua mãe, disse-lhe:

— Meu filho, por que agiste assim conosco? Veja com que preocupação temos estado a te procurar!

Jesus, porém, respondeu:

— E por que me procuravas? Não sabias acaso que devo ocupar-me das coisas que se referem ao meu Pai?
Os escribas e fariseus indagaram a ela:

— És tu, acaso, a mãe deste menino?

Ela respondeu:

— Assim é.
Eles retrucaram:

— Pois feliz de ti entre as mulheres, já que o Senhor teve por bem bendizer o fruto do teu ventre, por que semelhantes glória, virtude e sabedoria não ouvimos nem vimos jamais.

Jesus levantou-se e seguiu sua mãe. Era obediente a seus pais. Sua mãe guardava todos esses fatos no seu coração. Enquanto isso Jesus ia crescendo em idade, sabedoria e graça. Graças sejam dadas a ele por todos os séculos dos séculos. Amém

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A água potável encanada (potável?) pode estar comtaminada cuidado .

A água potável encanada (potável?) que bebemos é mais uma das alternativas dos Illuminatus assassinos para debilitar a saúde das pessoas. Cuidado! Denuncie!


Veja a notícia:
A água consumida na Região Metropolitana de Campinas (RMC), onde vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas, contém vários tipos de compostos derivados de fármacos, hormônios sexuais e produtos industriais. Algumas destas substâncias são classificadas como “interferentes endócrinos”. Isso significa que, quando ingeridas em grandes concentrações ou por tempo prolongado, podem interferir no funcionamento das glândulas de espécies animais, incluindo os seres humanos. A constatação faz parte da tese de doutorado defendida recentemente pela pesquisadora Gislaine Ghiselli, do Instituto de Química (IQ) da Unicamp, sob orientação do professor Wilson de Figueiredo Jardim.



A pesquisa revelou a presença das seguintes substâncias na água potável distribuída à população: dietilftalato, dibutilftalato, cafeína, bisfenol A, estradiol, etinilestradiol, progesterona e colesterol. A princípio, segundo a autora da pesquisa, estes compostos não deveriam estar presentes na água consumida pela população. “Alguns foram encontrados numa concentração até mil vezes maior que em países da Europa”, relata Gislaine.
* Veja a reportagem completa: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/dezembro2006/ju346pag03.html

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Aliança de Civilizações - Coletiva à Imprensa

A reorganização da ordem mundial para solucionar problemas socioeconômicos centrou os debates na manhã deste sábado, no último dia do III Fórum da Aliança das Civilizações, realizado no Rio.

Em um dos painéis de debate organizados pelo Fórum, os participantes abordaram temas que foram desde um novo mapa global de poderes até o aproveitamento das crises como fatores de mudanças.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, alertou que a comunidade internacional perdeu uma oportunidade de se reorganizar após a crise suscitada pelo ataque às Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001.

"Em 2001 houve uma grande crise e surgiu uma oportunidade. Infelizmente, isso não ocorreu, ficou apenas nas palavras. As respostas foram bem contrárias. Houve a guerra no Iraque. Houve o recrudescimento das tensões em grande parte do mundo. E não houve solução alguma para a crise do Oriente Médio e para o conflito entre árabes e israelenses. Por isso, a oportunidade não foi aproveitada", considerou.

"Também não se conseguiu modificar a estrutura política mundial. Estou muito de acordo de que é completamente obsoleta", acrescentou.
"Alguns anos depois, tivemos uma segunda oportunidade, uma segunda crise, a crise econômica, a crise financeira. (...) E até certo ponto parecia que algo mais tinha sido aproveitado. Pelo menos, passamos do G8 para o G24", disse.

No entanto, prosseguiu, "não há nenhuma disposição em modificar a estrutura financeira e econômica internacional".

Apesar disso, o secretário-geral da OEA constatou que "depois de 2001 e depois da crise econômica, certamente surgiu uma nova realidade mundial, que não pode ser ignorada", mencionando os BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China).

A russa Alla Glinchikova, vice-diretora do Instituto Russo de Estudos sobre a Globalização e Movimentos Sociais, criticou a existência de uma "multiplicidade de monólogos, e não um diálogo, em que as partes mais fortes acabam vencendo".

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, pediu novas instituições que evitem a ocorrência de grandes crises, citando como exemplo o tema que roubou a atenção do Fórum, a questão nuclear iraniana.
"Temos que ser pró-ativos para prevenir o surgimento de crises", considerou.

Davutoglu ressaltou que "as instituições econômicas, políticas e culturais existentes não são suficientes para criar novos horizontes".
Miguel Angel Moratinos, chanceler espanhol, encerrou os debates do evento, criado por iniciativa do presidente do governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, ressaltando que "a Aliança é uma iniciativa plena que vale la pena".

O Irã esteve no centro dos debates entre o os líderes que participaram deste evento, já que estiveram presentes alguns dos principais protagonistas de um acordo para a troca de urânio iraniano por combustível nuclear que desencadeou fortes tensões entre Brasil e Turquia -que promoveram o pacto-, com os Estados Unidos e as potências nucleares européias, que desconfiam que Teerã tente obter a bomba atômica.

O próximo Fórum da Aliança das Civilizações será realizado no ano que vem no Qatar.
Acho interessante como o Brasil está sendo foco deste movimento pró-globalizacao e nova ordem mundial que está a todo vapor nas mais diversas áreas e níveis. Mês passado o Brasil sediou o "Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal", e entre a agenda estava combate ao terrorismo e ao cyber-crime. O Brasil sem dúvida está deretamente na rota da implantação da Nova Ordem Mundial, e não resta dúvidas que é por isto mesmo que "ganhamos" a copa do mundo de 2014 e olimpíadas de 2016.

E no congresso da "Aliança das Civilizações", tiveram a cara de pau de dizer que infelizmente não soubemos aproveitar da "crise" do 
11 de setembro para mudar a estrutura política internacional, mostrando como se fosse normal a utililização da regra de três, ou dialética hegeliana, onde se cria um problema, se espera a reação e então apresenta a solução alegremente recebida que de outra forma jamais seria aceita.