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sábado, 26 de junho de 2010

No início desta semana a Reuters reportou que uma enorme quantidade de metano foi descoberto no Golfo do México. O professor da oceanografia da Universidade Texas A & M John Kessler afirmou que os níveis de gás metano em algumas áreas são "surpreendentemente elevados". Kessler recentemente retornou de uma expedição de pesquisa de 10 dias próximo ao vazamento de petróleo da BP. A equipe de Kessler mediu as águas superficiais e profundas num raio de 5 milhas (8 quilômetros) do poço de petróleo destruído da BP. "Há uma incrível quantidade de metano por lá," Kessler disse a repórteres. Ele disse que o nível pode ser algo em torno de um milhão de vezes o nível normal.



No final de maio a BP admitiu que o metano representa cerca de 40 por cento da massa do petróleo que está vazando. Além do metano, grandes montagens tóxicas de sulfeto de hidrogênio, benzeno e cloreto de metileno, entre outros, estão vazando para o Golfo de acordo com a EPA.


Lindsay Williams, um ex-capelão de oleoduto do Alasca, com fortes conexões com a alta da indústria do petróleo, disse no Alex Jones Show em 10 de junho que gases mortais estão realmente escapando do poço.

O jornalista investigativo Wayne Madson, escrevendo para o site Oil Price, afirma que suas fontes dentro do governo federal, FEMA, e do Corpo de Engenharia do Exército dos Estados Unidos estão lidando com uma possível "zona morta", criada pelo metano dentro de um raio de 200 milhas (321 kms) a partir do desastre da Deepwater Horizon.


Além disso, Madsen reporta que que o COREXIT 9500, o dispersante de óleo utilizado pela BP, de acordo com suas fontes na FEMA, está se misturando com a água evaporada do Golfo. Esta mistura mortal é então absorvida pelas nuvens de chuva e produz precipitação tóxica que ameaça continuar a matar animais marinhos e terrestres, plantas e os seres humanos dentro de um raio de 321 quilômetros do local do desastre do Deepwater Horizon no Golfo.


De acordo com Madsen, A "zona morta" criada por uma combinação de metano e chuva de COREXIT tóxico, acabará por resultar na evacuação e abandono a longo prazo das cidades e vilas dentro em um raio de 321 quiilômetros do vazamento de petróleo.


"Os planos estão sendo preparados para a evacuação obrigatória de Nova Orleans, Baton Rouge, Mandeville, Hammond, Houma, Belle Chase, Chalmette, Slidell, Biloxi, Gulfport, Pensacola, Hattiesburg, Mobile, Bay Minette, Fort Walton Beach, Panama City , Crestview, e Pascagoula", escreve Madsen.


Em 13 de junho, o SoCal Martial Law Alerts (SCMLA), um fórum para membros postarem alertas de atividades de estado policial ou lei marcial, previu que estados do Golfo seriam evacuados. "Greg Evensen, um policial rodoviário aposentado do Kansas, estima que de 30 a 40 milhões de pessoas terão de ser evacuadas para longe do litoral do Golfo (isto é, pelo menos, 321 quilômetros para o interior)," relatou o SCMLA.


A fim de realizar esta façanha gigantesca, provavelmente o governo federal (através da FEMA e outras entidades), procuraria primeiro controlar e gerenciar o sistema de transporte e em seguida, operar os centros de realocação para levar os evacuados. Para este fim, a Administração Federal de Aviação (FAA) já declarou que o espaço aéreo sobre o local do derramamento de óleo é uma zona de exclusão aérea até novo aviso. Várias fontes indicaram que a polícia local, patrulheiros rodoviários, soldados da Guarda Nacional, militares americanos e estrangeiros podem estar envolvidos em uma operação para evacuar a costa do golfo. Na verdade, a governadora da Louisiana já havia solicitado a assistência de evacuação (ou seja, da Guarda Nacional) para seu estado, do Departamento de Defesa (DoD) e o Departmento de Segurança Nacional (DHS).

As fontes confiáveis de Madsen agora emprestam credibilidade ao relatório do SCMLA.


DK Matai, do Huffington Post, relata que segundo estimativas de geólogos, o metano que está escapando para o Golfo pode ter sido parte de uma enorme bolha presa por milhares de anos sob o fundo do mar. "Mais de um ano atrás, os geólogos expressaram o alarme em relação à BP e Transocean colocar seu equipamento exploratório diretamente sobre esse enorme reservatório subterrâneo de metano. Foram feitas advertências antes da catástrofe do Horizon Deepwater de que a área do fundo escolhido no golfo poderia ser instável e inerentemente perigosa", escreve Matai.


Matai e outros temem que o metano - sob intensa pressão (especialistas estimam que a pressão deve estar entre 30.000 e 70.000 libras por polegada quadrada) - pode formar uma bolha que então romperia o fundo do oceano e e irromper com uma explosão.


"A bolha é susceptível de explodir para cima impulsionada por mais de 50.000 psi de pressão, rompendo através de rachaduras e fendas do fundo do mar, fraturando e rompendo quilômetros do fundo do oceano com uma única extrema explosão", explica Matai. "Se a bolha de gás tóxico explodir, poderia simultaneamente desencadear um tsunami viajando a uma velocidade de centenas de quilômetros por hora. A Florida poderia estar mais exposta à fúria de uma onda de tsunami. A costa do Golfo inteiro estará vulnerável se o tsunami acontecer. Texas, Louisiana, Mississippi, Alabama e região sul da Geórgia podem experimentar os efeitos do tsunami, segundo algumas fontes."

Não é certo se o governo federal está preocupado com a perspectiva de um tsunami. No entanto, se as fontes Madsen são corretas, ele estaria "preocupado" com a liberação de sulfeto de hidrogênio mortal, benzeno, cloreto de metileno, e a perspectiva de chuva tóxica.
A evacuação em massa dos países do Golfo seria impossível sem uma declaração de lei marcial. No rescaldo do furacão Katrina, o governo declarou lei marcial em Nova Orleans e no sul da Costa do Golfo - que foi considerado um "estado de emergência", não oficialmente lei marcial - e isso deu origem à maior mobilização militar desde a chamada Guerra Civil. As tropas de combate equipadas e contratados privados foram de casa em casa para fazer valer a remoção completa da população civil em Nova Orleans e para também confiscar armas deixando os moradores indefesos.


Além disso, a FEMA impôs com punho de ferro a censura da mídia. Em 7 de setembro de 2005, Brian Williams da MSNBC informou que a cidade tinha "atingindo um nível de quase-saturação de militares e policiais." Williams e sua equipe foram obrigados a parar de tirar fotografias de tropas da Guarda Nacional. Williams disse que ele teve "a sensação palpável de que essa área é de alguma forma separada dos Estados Unidos."
Com efeito, se a Flórida e os estados do Golfo forem evacuados como previsto - e, novamente, as fontes de Madsen são geralmente impecáveis - uma grande parte do país será separada dos Estados Unidos e colocada sob lei marcial.

Em um outro artigo do Washington Post, Matthew Simmon, membro do CFR, dono de um banco de investimento em pesquisas de energia e com fortes ligações com a indústria do petróleo, afirmou em resposta a uma possível tempestade tropical que se forma no Caribe: "Nós teremos que evacuar os estados do Golfo. Você pode imaginar a evacuação de 20 milhões de pessoas? Esta história é 80 vezes pior do que eu pensava".

Segundo o Centro Nacional de Furações (NHC), publicado no Baltimore Sun, "Há uma chance média (40%) deste sistema se tornar um ciclone tropical durante as próximas 48 horas".

Mais recentemente, o NHC reportou através da MSNBC, "há uma chance 80 por cento que um sistema de baixa pressão se desenvolvendo no Mar do Caribe possa aumentar e siga em direção ao Golfo"

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