Diante da crise no Egito, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, criticou os “crimes” dos EUA e do Reino Unido neste domingo ao afirmar que o mundo está prestes a ver uma “grande mudança” e que o sistema atual está “à beira de um colapso”, de acordo com a agência oficial Fars.
Falando ao Parlamento iraniano, Ahmadinejad disse que “os pensamentos arrogantes, materialistas e desumanos estão perdendo sua vigência, graças a Deus e à resistência do povo iraniano”.
Em referência indireta à crise egípcia, o presidente do Irã voltou a tentar capitalizar as revoltas como uma potencial revolução islâmica.
“Estamos à beira de grandes mudanças e a missão que temos hoje é muito mais importante do que há cinco ou 20 anos, e o povo iraniano deve explicar o pensamento divino da revolução e apresentá-lo ao mundo”, advertiu.
Além disso, acusou os “poderes arrogantes de roubarem mais de US$ 30 billhões de [outras] nações através de estratégias de desenvolvimento econômico” e advertiu que “esses países têm imposto a inflação, pobreza e discriminação de outras nações”.
Ahmadinejad culpou as potências ocidentais por terem “matado a mais de 100 milhões de pessoas em um século, arruinado o meio ambiente, provocando terremotos, intoxicado o espaço [sideral], restringindo as chuvas numa parte do mundo e criado micróbios para difundirem a venda de medicamentos”.
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