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A água consumida na Região Metropolitana de Campinas (RMC), onde vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas, contém vários tipos de compostos derivados de fármacos, hormônios sexuais e produtos industriais. Algumas destas substâncias são classificadas como “interferentes endócrinos”. Isso significa que, quando ingeridas em grandes concentrações ou por tempo prolongado, podem interferir no funcionamento das glândulas de espécies animais, incluindo os seres humanos. A constatação faz parte da tese de doutorado defendida recentemente pela pesquisadora Gislaine Ghiselli, do Instituto de Química (IQ) da Unicamp, sob orientação do professor Wilson de Figueiredo Jardim.
A pesquisa revelou a presença das seguintes substâncias na água potável distribuída à população: dietilftalato, dibutilftalato, cafeína, bisfenol A, estradiol, etinilestradiol, progesterona e colesterol. A princípio, segundo a autora da pesquisa, estes compostos não deveriam estar presentes na água consumida pela população. “Alguns foram encontrados numa concentração até mil vezes maior que em países da Europa”, relata Gislaine.
* Veja a reportagem completa: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/dezembro2006/ju346pag03.html
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